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Introdução e o decorrer das pesquisas

Desde bem cedo tive curiosidade de saber sobre as origens da família. Em torno dos 16, 17 anos de idade decidi tomar a iniciativa de me dedicar mais e começar a construir oficialmente uma árvore genealógica própria.

Para isso, após esgotadas as consultas com os familiares mais próximos, comecei pegando a lista telefônica e ligando para todos os Klamas que constavam ali. Interessante a reação das pessoas, alguns se sentiram igualmente interessados, fazendo também perguntas e trocando informações e outros, entretanto, mais desconfiados.

Visitei os cemitérios e as igrejas, passava horas folheando os livros de registros. As páginas pareciam infinitas. O cuidado com aquele objeto de um valor histórico imensurável, imaginando que a centenas de anos atrás meu antepassado esteve em sua frente, imprimindo nele sua assinatura.

A obsessão era tanta que eu largava tudo que estava fazendo, pegava minha moto - uma CG 125 1977 da minha idade - e saia direto pra uma colônia, para o instituto histórico, prefeituras, biblioteca, etc, ... pra procurar um documento.

Quando eu batia o olho no sobrenome a alegria era imensa. Como um gol marcado. Me sentia o Indiana Jones, ou o descobridor de Machu Pichu, guardada as devidas proporções.

Parece que dá para sentir previamente quando se está chegando perto de uma descoberta. Você vai reconhecendo os sobrenomes, percebendo que está no caminho certo, até que finalmente encontra aquela informação que tanto procurava.

Ou às vezes se descobre por acaso, de estar procurando por outra pessoa quando, por coincidência, acha aquela peça do quebra cabeça que ha muito tempo procurava. Isso quando não abre na página certa. Essas são algumas das coisas misteriosas que acontecem quanto se está investigando pessoas falecidas.

Só que não dá nem tempo de comemorar. Pois a cada lacuna preenchida novas surgem exponencialmente: quem eram os pais, de onde vieram?

Essas descobertas se marcaram por ciclos. Havia tempos de marasmo e estagnação, às vezes muitos anos, em que pareciam ter se esgotados para sempre as fontes e registros. Até que, de um momento a outro, surge uma informação útil, uma nova tecnologia,  uma pista.

Passou o tempo e começaram a haver outras fontes para a genealogia.

Em meados da segunda década deste milênio, apareceu na internet

vários sites disponibilizando registros online. Foi mais um mar de

descobertas. Desenvolvi vários outros ramos familiares.

Porém chegava a um ponto, principalmente nos registros germânicos,

que eu novamente pensava, pronto, agora é o fim deste ramo familiar

pois os registros estão tão mau escritos, verdadeiros garranchos,

provavelmente o padre era muito idoso, estava embriagado, ou os dois.

 

Mas para minha surpresa, certa vez quando visitei o Arquivo Histórico de Schaffhausen, a atendente leu pra mim o registro letra por letra. Fiquei impressionado, como assim? Ela me explicou que se tratava de Kurrentschrift, uma primitiva escrita cursiva medieval. Me passou um alfabeto e me aconselhou que treinar a escrita é o melhor método para decifrar.

E 2011 minha princesinha nasceu e meu trabalho dobrou, pois, a partir daí, tive que incluir naturalmente a genealogia de minha esposa.

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@ 2019 Genealogia Família Klamas, Curitiba

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